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Novembro Azul: paciente com câncer de próstata precisa se alertar para o risco de doença cardíaca

Correlação entre as enfermidades atinge mais de 30% dos homens diagnosticados com o tumor


Em 2017, mais de 15 mil homens morreram de câncer de próstata segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Ainda de acordo com a instituição, para 2019, a expectativa é de pelo menos mais 68 mil novos casos[i]. Estima-se que entre 27 a 34% deles venha a óbito por conta de complicação cardiovascular[ii], a causa de morte não-oncológica mais comum nesses homens. Por isso, além dos cuidados com os hábitos de vida saudáveis, é importante estar atento aos sinais de doenças cardíacas.

A cardiologista e vice-presidente do Grupo de Estudos Brasileiro de Cardio-oncologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Ariane Vieira Scarlatelli Macedo, alerta para a necessidade de médicos e pacientes atentarem-se sobre a possibilidade de ocorrência de eventos cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, por exemplo) durante e após o tratamento do câncer de próstata.


O câncer de próstata afeta principalmente homens com mais de 65 anos e a doença cardiovascular normalmente coexiste com o tumor nesses pacientesi. “Por esse motivo, o tratamento do câncer de próstata pede um olhar multidisciplinar, que idealmente deve ser realizado em conjunto pelo cardiologista e o oncologista”, explica a especialista.


O tipo de tratamento escolhido para o câncer de próstata depende da gravidade do câncer e deve levar em conta essa avaliação. Por esse motivo, o diagnóstico precoce é tão importante. É sabido que alguns tratamentos como terapias hormonais aumentam o risco de novos eventos cardiovasculares para os pacientes. Nesse cenário, discutir com o médico sobre doenças cardiovasculares pré-existentes ou fatores de risco é extremamente necessária. “Conhecendo o histórico de cada paciente, a equipe médica vai identificar o melhor tratamento para o câncer, oferecendo segurança também para o sistema cardiovascular”, completa a cardio-oncologista.


A especialista explica abaixo em detalhes o que é o câncer de próstata e como é feito o diagnóstico da doença:


A doença

A próstata é uma glândula que só o homem possui e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). O órgão envolve a porção inicial da uretra, canal por onde a urina armazenada na bexiga é eliminada. A próstata produz a secreção prostática que faz parte do sêmen ou esperma.

O crescimento desordenado de células malignas na próstata leva ao surgimento do tumor maligno de próstata. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A maioria, porém, cresce de forma tão lenta que não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem.


Diagnóstico

A suspeita do câncer de próstata pode ser feita com a combinação de dois exames: dosagem de PSA (exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno prostático específico) e o toque retal (como a glândula fica em frente ao reto, o exame permite ao médico palpar a próstata e perceber se há nódulos suspeitos). Apesar de incômodo, cerca de 18% dos casos de câncer só conseguem ser detectados pelo toque retal, uma vez que nesses casos o exame de sangue é normal. Nenhum dos dois exames tem 100% de precisão. Por isso, podem ser necessários testes complementares.

A biópsia da próstata é o único procedimento capaz de confirmar o câncer. A retirada de amostras de tecido da glândula para análise é feita com auxílio da ultrassonografia. Outros exames de imagem também podem ser solicitados.


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agênciamam - Assessoria de Imprensa

Juliana Vieira | juliana.vieira@agenciamam.com | tel +55 11 3881-8882 ramal 24 Mariana Franceschinelli |​ mariana@agenciamam.com

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[ii]I Driver, et al. BMJ 2008;337:a2467 LAPD.PC.09.2019

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