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Redes sociais e serviços digitais para ficar de olho em 2020



Embora tecnicamente a próxima década só comece em 2021, além de comemorar um novo ano, não dá para escapar da sensação de estarmos entrando agora nos “anos 20” e que, definitivamente, o futuro chegou. Na década de 2010, as redes sociais se tornaram de fato as plataformas básicas de acesso à internet. Ao mesmo tempo em que se tornaram ubíquas, as principais redes, como Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp, passaram a ser observadas de forma mais crítica, pelo seu papel na coleta e uso pouco transparente dos dados dos usuários, capacidade de espalhar rapidamente notícias falsas e desinformação e influenciar, de forma negativa, a política de vários países.


Muitas pessoas estão repensando seu uso de redes sociais, em especial no celular. O Facebook, a maior e mais poderosa rede social, sente os efeitos da debandada, e o Instagram, também parte do império de Mark Zuckerberg, já sofre as consequências de uma certa “saturação”, enquanto governos buscam formas de regular essas redes, além dos aplicativos de troca de mensagens por celular que na prática também funcionam como redes sociais, cujo principal exemplo é o WhatsApp (também de propriedade de Zuckerberg).

Na década de 2020, a chamada “Geração Z” – pessoas nascidas mais ou menos entre 1997 e 2012 – vai entrar em peso na idade adulta e, consequentemente, no mercado de trabalho. Essa é a geração que já nasceu “nativa digital”, sem lembrança de como era o mundo sem internet. Eles cresceram usando as redes sociais, e as empresas e anunciantes estão lutando pela atenção dessa geração, correndo atrás das novas redes e dos usos que essa garotada faz delas.


Primeiro foi o Snapchat, e as grandes plataformas, como o Facebook e o Instagram, que tiveram sucesso em emular os recursos do aplicativo com a função Stories. Agora é a vez do TikTok. O aplicativo criado pela empresa chinesa ByteDance chegou em 2017 aos mercados fora da China e logo virou febre entre os adolescentes. O segredo é a facilidade para a garotada mostrar seu talento produzindo vídeos curtos dublando músicas de sucesso com vários recursos e filtros para acelerar ou reduzir a velocidade das músicas e editá-las de várias formas, criando sucessos e celebridades virais. Em outubro, uma matéria do New York Times declarou que o TikTok veio para “mudar a forma como as mídias sociais funcionam”.


Para 2020, quem trabalha com marketing e comunicação quer saber qual vai ser a próxima rede social ou app que vai cair no gosto da Geração Z. Algumas tendências vieram para ficar. Os serviços de streaming de vídeo devem recrudescer sua guerra por assinantes em 2020, com pesos-pesados como a Disney e a Amazon tentando desbancar a Netflix. O mercado de streaming de videogames, hoje dominado pelo Twitch, também deve crescer a atrair grandes players. A seguir, listamos alguns dos candidatos à próxima rede que vai cair no gosto do público em 2020.



Criado pela mesma empresa dona do TikTok, a chinesa ByteDance, o Resso é um aplicativo de streaming de música que permite a seus usuários criarem videoclipes personalizados, com fotos e GIFs, e compartilharem trechos das letras das suas músicas preferidas. Ao mesclar um aplicativo de streaming de músicas com recursos de rede social, tornando a experiência de ouvir música de algo individual para uma atividade coletiva, os chineses pretendem competir com os gigantes do mercado de streaming, como o Spotify e a Apple Music, justamente ao atrair os ouvintes mais jovens. Não por acaso, o design do Resso tem muita similaridade com o do TikTok. O aplicativo por enquanto está disponível apenas na Índia e na Indonésia, com uma base ainda pequena de usuários, mais muitos apostam que ele vai explodir em 2020.



Criado na França com o propósito expresso de ser uma plataforma social de vídeo para a Geração Z – na faixa etária entre 13 e 25 anos – o Yubo permite aos usuários criarem espaços de discussão em vídeo em que os streamers e espectadores interagem por meio de um chat ao vivo. Sim, o gigante YouTube tem funções parecidas, mas o Yubo promete um espaço “seguro” para os jovens, usando tecnologia de ponta e respeito à privacidade, para aumentar o “círculo de amizades” dos adolescentes e “favorecer a sociabilidade, compartilhamento e autenticidade, no lugar dos mecanismos de aprovação e sistemas de influenciadores das redes sociais tradicionais”.

O Yubo já tem 25 milhões de usuários registrados e acaba de receber um investimento de 11 milhões de euros de fundos de venture capital europeus. Além da Europa, o Yubo já tem uma boa base de usuários nos EUA, Canadá e Austrália, e, junto com o Japão, o Brasil é um dos mercados que eles querem invadir em 2020.


Lego Channel


Marca icônica de brinquedos de montar, a dinamarquesa Lego já está há algum tempo produzindo conteúdo em vídeo baseado em seus brinquedos. Agora, em parceria com a empresa Future Today, a marca passa a oferecer mais de 1000 vídeos com a marca Lego em alguns dos principais canais de streaming, como a Apple TV, Roku e Fire TV. Além de animações em vários estilos de diversas linhas de brinquedos Lego, o canal trará reviews de lançamentos e tutoriais de como montar os modelos. O público-alvo é o infantil, e o objetivo da Lego é “inspirar e desenvolver os construtores do futuro”, segundo o diretor global de conteúdo da empresa, Jay Shah.


Esses são alguns exemplos de novos serviços e canais que estão disputando a Geração Z. Ainda não sabemos quais realmente vêm pra brigar de igual pra igual com os gigantes do mercado, e certamente novos que ainda nem foram inventados vão fazer sucesso na década de 2020. Se temos uma certeza é que, assim como na década anterior, com transformações cada vez mais rápidas no cenário digital, quem ficar parado fica para trás!

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