Quando a criança estuda em casa tem a oportunidade de desenvolver habilidades como: concentração, análise, interpretação de texto e elaboração de hipóteses. A atividade também é uma boa oportunidade para ajudar a desenvolver a independência nos pequenos.
Para Bruna Duarte Vitorino, pedagoga com mais de 15 anos de atuação na área e atualmente coordenadora do setor pedagógico do Kumon, o estudo no lar é um dos pilares para o desenvolvimento do autodidatismo. “Vivemos em um mundo que exige a habilidade de aprender coisas novas o tempo todo, e esta é uma habilidade que só se desenvolve quando o aluno é orientado adequadamente para conseguir estudar sozinho”, diz.
Confira abaixo como aplicar na prática as 5 dicas elaboradas pela pedagoga.
1. Ambiente ideal de estudo
Embora nem todos tenham a possibilidade de ter uma sala e escrivaninha exclusivas para o estudo, os pais precisam estabelecer espaços e momentos para facilitar a concentração das crianças.
Na prática
Prefira um ambiente com luz natural e encontre uma maneira de deixar a criança com as costas eretas e os pés no chão. Deixe disponível tudo que ela irá precisar para realizar as tarefas: estojo, cadernos, computador e outros itens. Tudo aquilo que não for utilizado na atividade acadêmica pode distrai-la. Estimular a concentração é fundamental para aumentar a eficiência.
2. Estabelecer horários e uma agenda diária
Uma das chaves para criar disciplina e hábito de estudo é fazer uma agenda de atividades e horários. “Acostumar seu filho a iniciar e a terminar as atividades em um horário estabelecido, dia após dia, permitirá desenvolver, no cérebro dele, melhor estrutura e maior organização”, ressalta Bruna.
Na prática
O ideal é definir um determinado horário para diferentes atividades que ocorrem durante o dia, como por exemplo tomar café da manhã, escovar os dentes, iniciar o estudo, descansar etc., e estabelecer um prazo para concluir todas. É importante adaptar o cronograma à rotina da família. “Aos poucos você perceberá que a criança se tornará mais organizada e eficiente”, comenta a pedagoga.
3. Tentar torná-lo cada vez mais independente
“Devemos apoiar as crianças e incentivá-las a fazer a lição por conta própria, uma vez que são capazes. Isso significa que nosso papel deve ser fornecer dicas e ajudá-las a explorar as respostas e as diferentes maneiras de chegar a elas. Ajudá-los a entender como encontrar as soluções por si, sem o fazermos por eles”, diz Bruna.
Na prática
Você pode incentivar seu filho desde cedo, valorizando e elogiando cada pequena atividade que ele conseguir fazer sem ajuda, como guardar os brinquedos, arrumar a cama ou lavar a louça. Atividades simples realizadas por ele tem enorme impacto no desenvolvimento da independência.
4. Ensinar a aprender com o erro
Uma das coisas que mais nos ajudarão no trabalho em casa e na vida é ensinar aos nossos filhos que o erro nada mais é do que uma oportunidade. A sociedade tende a concentrar sua atenção predominantemente nos erros e não nos acertos do ser humano. Por isso, um papel fundamental de todos nós é desenvolver a resiliência.
Na prática
É importante revisar os erros que foram cometidos nas provas. Com isso, a criança percebe onde errou e, na próxima vez em que precisar resolver algo semelhante, já saberá como fazê-lo.
5. Elogiar cada avanço
Quando você quer corrigir um comportamento, pode obter melhores resultados elogiando as pequenas ações positivas do que punindo várias vezes pelo erro, por mais frequente que ele seja. Sempre haverá coisas a destacar e, no final, isso terá um efeito altamente positivo na autoestima e na motivação da criança.
Na prática
Depois de falar para uma criança guardar os brinquedos após o uso, elogie os esforços e por ter se dedicado para realizar a ação. “A criança fez as tarefas da escola no horário combinado? Diga que ficou orgulhosa por ter realizado dentro do prazo estipulado”, diz Bruna.
Ainda segundo a pedagoga, este tipo de atitude ajuda a direcionar o que é esperado e ao mesmo tempo transmite segurança para a criança de que ela é capaz, ao mesmo tempo, faz com que ela vá entendendo os pontos que precisa melhorar, mas que com dedicação, ela consegue.
O Kumon oferece as disciplinas de matemática, português, inglês e japonês¹ para alunos de todas as idades e as matrículas podem ser realizadas em qualquer período do ano.
Sobre o Kumon
Criado no Japão em 1958, pelo professor Toru Kumon, o método utiliza os chamados exercícios-guia para que o aluno realize as atividades com o mínimo de intervenção do orientador. Somente após absorver totalmente a informação, avançam para os níveis subsequentes. O método de estudo está presente em 57 países e reúne mais de 4 milhões de estudantes. No Brasil são mais de 1.550 unidades em quase 580 cidades, somando mais de 180 mil alunos, do total de 200 mil estudantes na América do Sul. Mais informações no site www.kumon.com.br/franquia ou pelo telefone 0800 728 1121.
¹Verificar disponibilidade da disciplina na unidade.
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